Sempre que falamos sobre o aprendizado da língua inglesa, é comum que alunos relatem dificuldades recorrentes, traumas com outros cursos ou aulas, ou mesmo que não gostam da língua e apenas querem aprendê-la por um motivo externo. Os professores são capazes de mudar esse pensamento nos estudantes com os incentivos certos e influências positivas no aprendizado, inspirando uma vontade de aprender. “Nunca sabemos até onde o nosso impacto pode chegar. Porém, se entregarmos um trabalho de excelência, inquestionavelmente impactamos muitos alunos na jornada para se tornarem bilíngues.” explica Peterson Leal, assessor pedagógico do Eduall.
Ele explica que a educação, como todo o mundo ao nosso redor, vem sofrendo mudanças exponenciais. Peterson faz parte de uma geração de professores que tem como desafio entregar aos alunos uma educação diferente da que receberam, sem muitas referências práticas. Neste novo modelo, as metodologias ativas chegaram e, com elas, o protagonismo dentro de sala de aula sai do professor e vai para o aluno, que é visto como um ser individual. Cada um aprende de uma forma diferente e cabe ao professor identificar como cada estudante processa informações e desempenhar um papel de mediador nesse aprendizado.
Metodologias ativas no ensino de inglês
A maioria dos alunos possuem um estilo preponderante de aprendizado, sendo eles: visual, auditivo ou cinestésico. Em alguns casos, os três estilos podem se mesclar, facilitando o aprendizado, mas é comum que cada estudante tenha um de sua preferência, com o qual é mais fácil compreender o que está sendo ensinado. Em um ambiente escolar, todos os tipos de aprendizagem devem ser explorados, e os professores precisam de ferramentas disponíveis para que cada criança possa absorver a maior quantidade de conhecimento possível com qualidade.
Ao serem colocadas em prática, as metodologias ativas trabalham habilidades como autonomia, criatividade, empatia e senso crítico. “No aprendizado de idiomas, isso ocorre quando fugimos inicialmente das regras e promovemos a comunicação real, situações do dia a dia nas quais a língua será utilizada, e colocamos sentido em tudo que aprendemos. Quão simples teria sido se, em vez de aprendermos as regras do verbo “to be”, tivéssemos aprendido a relatar as nossas emoções e o nosso estado?” Peterson exemplifica que, quando falamos “I am happy” ou “I am sad”, o verbo “to be” está sendo utilizado de forma prática, e começa a fazer sentido para os estudantes como funciona e por que aprendê-lo.
Quando situações da vida real são trazidas para a sala de aula e simuladas como uma resolução de problemas os quais os alunos precisarão enfrentar fora da escola, é possível proporcionar um ensino mais efetivo. O modo como isso é feito no Eduall, em cada uma das aulas, é dando aos professores informações de quais competências do século 21 serão exploradas durante aquela aula. “Quando colocamos os alunos para simular uma situação em que precisam fazer escolhas, estamos estimulando a análise e o pensamento crítico deles. Quando propomos a criação de um diálogo em duplas ou trios, estamos promovendo a cooperação e comunicação. Além disso, por que não trazer formas divertidas de aprender?”
Tendo em mente o objetivo de cada aula, as atividades propostas devem explorar todos os tipos de aprendizagem, de forma que os alunos se sintam acolhidos e que vejam sentido naquilo que estão aprendendo. O mundo é dinâmico, então é necessário dinamismo para estabelecer relações sociais e afetivas com aquilo que está sendo ensinado.
A compreensão cultural como uma aliada do ensino bilíngue
Com o advento das tecnologias que facilitam a comunicação de pessoas em diversas partes do mundo, o aluno do século 21 está cada vez mais conectado a outras culturas. Mesmo quando falamos de música, cinema, arte e jogos, é possível estabelecer ideias e vínculos com outros povos e outras maneiras de viver. “A língua não é mais uma propriedade de um povo específico, ela ganha vida à medida que outras pessoas aprendem a utilizá-la. Quando ensinamos inglês, por exemplo, é comum ouvirmos a pergunta ‘Mas você ensina inglês americano ou inglês britânico?’, e é importante que haja a noção de que essa ferramenta é usada para se comunicar com pessoas em qualquer lugar do mundo e o inglês global é o objetivo”, diz Peterson.
Em total alinhamento com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o inglês é tratado como língua franca, que une os povos de todo o mundo. Por isso, é importante conectar os alunos com temas multidisciplinares, e o Eduall faz isso aplicando o Content and Language Integrated Learning (CLIL), no qual conteúdos relacionados a outras disciplinas são explorados na aula de inglês. No Ensino Médio, por exemplo, os jovens começam a ter contato com temas atuais socioculturais, presentes em grande parte das discussões que envolvem meio-ambiente, saúde, educação, e o fazem por meio do estudo e exploração dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, trazendo o idioma para questões atuais e importantes em suas vidas pessoais e na sociedade como um todo.