Metodologias ativas e o bilinguismo: como o protagonismo do aluno é essencial para o aprendizado de outro idioma?

Por anos, a imagem de uma sala de aula organizada com cadeiras enfileiradas e alunos ali sentados por horas ouvindo o que os professores tinham a ensinar era o modelo de escola.

Com as novas tecnologias e as transformações vividas diariamente na educação, essa ideia de um estudante que recebe passivamente o conteúdo, ficou de lado. Hoje, o protagonismo do estudante é peça-chave para falar em aprendizado.

Pesquisadores e professores têm buscado práticas que permitam trazer a inovação para as atividades escolares e colocar, cada vez mais, os estudantes como protagonistas do processo de construção do conhecimento.

Na metodologia ativa, o estudante passa a ser parte integrante, central e ativa do próprio aprendizado. O professor deixa de ser o detentor do conhecimento e a sala de aula se torna um espaço de trocas. No ensino bilíngue, essa prática se torna essencial para o aprendizado de outro idioma.

Metodologia ativa no ensino bilíngue

“O ensino do inglês na Eduall é sempre contextualizado – conteúdo e língua estão integrados partindo da vivência e das experiências do aluno”, explica Evelyn de Marchi, gerente pedagógica da SOMOS Educação. “A metodologia ativa é o pilar para a educação bilíngue uma vez que os estudantes falam, escrevem e até ensinam os colegas em inglês. Assim, cada um assume o protagonismo do seu aprendizado e o professor faz a mediação.”

Evelyn destaca que esse processo de mudança de cultura das salas de aula exige adaptação de todos e uma formação contínua dos professores, que “perdem” o domínio do processo de aprendizagem e deixam nas mãos dos alunos.

Além do trabalho com as escolas, para essa formação contínua, a Eduall oferece ferramentas que permitem que os estudantes assumam o controle do processo aprendizagem e o professor se instrumentalize para ser um eficiente mediador do processo de aquisição de linguagem.

Com a BOOKR, uma biblioteca digital à disposição dos jovens, o professor pode selecionar um título e explorá-lo, como explica Evelyn de Marchi. “O aluno acompanha a história pelo áudio livro, assiste aos vídeos lendo a história, depois tem de responder as atividades gamificadas e, só vai levar para a sala de aula dúvidas com vocabulário, por exemplo, ou, se já estudou todo o conteúdo, poderá levar pontos para serem debatidos com o professor e colegas.”

A plataforma permite uma nova dinâmica, em que o aluno passa a ser o centro do processo de aprendizagem e o professor aquele que proporciona o desenvolvimento dos estudantes por meio de diferentes formas de aprenderem o conteúdo.

Um aluno engajado assimila melhor e retem o conteúdo aprendido – e essa é a chave para o sucesso na educação, principalmente bilíngue.

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